Um caso que está a deixar a população de Maputo em choque e revolta: Egas Bié, motorista da plataforma Yango, foi encontrado sem vida na tarde de ontem, na zona da Machava, município da Matola, depois de estar desaparecido desde o dia 14 de outubro.
Segundo informações preliminares, o corpo da vítima apresentava fortes sinais de agressão física, com a boca e os pés amarrados, o que indica que Egas possa ter sido vítima de um crime violento e premeditado.
🕵️♂️ O que se sabe até agora
Fontes locais revelam que suspeitos ainda por identificar teriam solicitado uma corrida através da plataforma Yango, possivelmente com a intenção de roubar a viatura. No entanto, o plano teria saído do controle — o jovem foi brutalmente assassinado e o carro acabou abandonado pouco tempo depois.
A Polícia da República de Moçambique (PRM) já iniciou investigações para tentar identificar os autores deste crime hediondo, que levanta sérias preocupações sobre a segurança dos motoristas de transporte por aplicativo no país.
⚠️ O segundo caso em poucos dias
Este trágico acontecimento ocorre poucos dias após outro caso igualmente misterioso: o assassinato do sobrinho do primeiro Presidente de Moçambique, Samora Machel, cujo corpo foi encontrado numa mata no distrito municipal de Kamavota, também na cidade de Maputo.
A coincidência temporal e geográfica dos dois casos tem alimentado especulações e teorias nas redes sociais, com muitos questionando se há um padrão de violência crescente ou até ligações entre os crimes.
🚗 O medo entre motoristas de aplicativo
Motoristas da Yango e de outras plataformas de transporte expressaram medo e insegurança, exigindo maiores medidas de proteção e rastreamento de passageiros. Muitos relatam que as zonas periféricas e pouco iluminadas se tornaram locais de alto risco, especialmente durante a noite.
Um motorista que preferiu não se identificar afirmou:
“Saímos para trabalhar e não sabemos se vamos voltar. Precisamos de mais segurança, porque a vida está em risco.”
💡 Reflexão final
O caso de Egas Bié não é apenas uma tragédia pessoal — é também um alerta nacional. Ele expõe a vulnerabilidade dos motoristas, a necessidade urgente de políticas de segurança digital e física nas plataformas de transporte, e a importância da cooperação entre autoridades e empresas tecnológicas.
Enquanto as investigações continuam, Maputo lamenta mais uma vida perdida de forma cruel, e o país espera que a justiça prevaleça para que histórias como esta não se repitam.
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